sábado, 25 de agosto de 2012

MILÃO-MILANO

Milão, a cidade que atrai estrangeiros e italianos
MILÃO, 21 AGO (ANSA) - Os tempos mudam, mas Milão ainda exerce forte atração sobre italianos e estrangeiros, que escolhem esta cidade para estudar ou trabalhar. Nos primeiros seis meses de 2012, 9.672 italianos fixaram residência em Milão, confirmando uma tendência que não conhece crise nas últimas décadas. Entre os estrangeiros do bloco da União Europeia (UE), predominam os romenos, seguidos por franceses e britânicos. Ao contrário do que acontecia nas décadas de 50 e 60, quando a maioria dos "imigrantes" vinham do sul da Itália, hoje 2 novos moradores a cada três chegam do norte da península: 6.607 (dos quais 5.008 da Lombardia, 547 do Piemonte e 377 da Emilia Romagna) no primeiro semestre de 2012. Sempre em 2012, se registraram em cartório 2.107 pessoas originárias do sul da Itália (lideradas pela Campania, com 618 pessoas; e depois por Puglia com 523 e Sicília com 472); do centro do país só chegaram 958 pessoas (das quais 360 do Lazio e 253 da Toscana). No fim da lista estão as duas menores e menos povoadas regiões da Itália: Valle d'Aosta, com 17 recém-chegados em Milão, e Molise com 22. O quadro geral da cidade também é diferente do oferecido nos anos 80 e 90, com os cinco primeiros lugares do ranking (com exceção da Lombardia, que sempre esteve no topo da classificação) ocupados firmemente pelas regiões do sul: em 1990, na verdade, 7,15% dos novos residentes de Milão eram da Puglia, 6,66% da Sicília, 5,52% da Campania e 4,01% da Calábria. O Piemonte, com 3,81%, estava 'apenas' em sexto lugar. "Comparando com o passado, a geografia da imigração mudou muito, como evidenciam os numerosos novos moradores vindos do Piemonte e da Emilia Romagna. Isso prova que Milão, apesar das mudanças radicais em seu perfil econômico e produtivo, continua sendo um polo de atração para aqueles que querem estudar e trabalhar em um contexto de excelências", observou a assessora municipal dos Serviços Cívicos, Daniela Benelli. (ANSA)

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